Desde que a pandemia da covid-19 começou, várias questões foram levantadas com relação à circulação de pessoas, e uma delas foi o isolamento social. Nesse período, vários indivíduos, especialmente trabalhadores dos serviços essenciais, continuaram utilizando o transporte público para ir e vir de casa ao trabalho.
No entanto, mesmo com o início da flexibilização e a retomada gradativa das atividades, é de extrema necessidade investir na desinfecção e na higienização nos transportes coletivos para que o risco de transmissão da doença fique sob controle.
É verdade que a rotina de higiene sempre foi importante para a qualidade do serviço oferecido à população. Porém, para evitar a proliferação do novo coronavírus, esse processo precisa ser reforçado. Afinal, é um local de grande fluxo de pessoas e geralmente fechado, o que aumenta consideravelmente o risco de infecções e contaminações.
Para se adaptar a essa nova necessidade, algumas mudanças nos processos de higienização e desinfecção passam a ser implementadas nos transportes coletivos. E, para que você entenda melhor esse assunto, listamos aqui algumas dessas mudanças. Continue a leitura!
Desinfecção completa do veículo antes de cada viagem
Para reduzir o risco de contaminação, o ideal é manter qualquer ambiente sempre higienizado e desinfetado, especialmente aqueles que são utilizados com bastante frequência, como é o caso dos veículos dos transportes públicos. E como medida preventiva, as companhias têm implementado uma série de procedimentos para tornar a limpeza nos coletivos mais eficiente.
A orientação é de que seja realizada uma desinfecção completa antes de cada viagem com produtos capazes de eliminar microorganismos nocivos à saúde, como vírus, fungos e bactérias. Esse procedimento pode ser feito rapidamente com a pulverização de substância química desinfetante no interior do veículo.
Isso serve para prevenir que o próximo grupo de passageiros seja contaminado por algum patógeno. Para isso, é importante que a equipe esteja pronta para realizar os procedimentos corretamente assim que o veículo estiver ao aguardo de sua próxima viagem. Em alguns casos, isso pode envolver a contratação de uma equipe separada.
Vale ressaltar que há produtos profissionais disponíveis para desinfecção de superfícies que não danificam ou venham oxidar onde há a aplicação, o que reduziria a sua vida útil.
Higienização reforçada nos pontos de contato com as mãos
Por mais que você tome cuidados gerais com a higienização nos transportes coletivos, ainda é necessário ter mais alguns cuidados especiais com certas superfícies — em particular, aquelas que têm maior índice de contato com as mãos dos passageiros, motoristas e cobradores. Afinal, as mãos são um dos principais meios de transmissão de doenças, como o coronavírus, do ambiente para o corpo da pessoa.
A covid-19 é transmitida por meio das suas partículas, que ficam suspensas no ar ao serem expelidas pela tosse ou por espirros de uma pessoa contaminada. Depois, elas se decantam no ar, ou seja, são depositadas nas superfícies mais próximas. O vírus pode ainda sobreviver nessa superfície por horas ou até dias.
Por isso, é essencial não tocar os olhos, o nariz e a boca sem lavar as mãos com água e sabão primeiro. Por sua vez, as áreas com muito contato manual, como balaústres, corrimãos, catracas e assentos, devem ser desinfetadas com mais frequência, mesmo durante a viagem.
Lavagem externa e interna pelo menos uma vez ao dia
Além de uma higienização rápida, a qual não interfere muito na rotina da frota, ainda é necessário que seja feita uma limpeza mais meticulosa. É isso que previne que pequenos focos da doença passem despercebidos. E, considerando que estamos falando de transportes de massa, esse tipo de procedimento deve ser feito com o máximo cuidado.
Via de regra, o ideal é que seja organizada, pelo menos, uma lavagem extensa por dia, utilizando equipamentos adequados e produtos mais eficazes ao combate de vírus, bactérias e fungos, antes de o veículo sair ou depois dele ser retirado de circulação. Dessa forma, ele estará devidamente desinfetado para ser usado para o transporte de passageiros. Mesmo que os turnos de uso sejam mais curtos, essa ainda é uma preocupação necessária para evitar novas contaminações.
Higienização das mãos dos motoristas e cobradores
Outro ponto que mencionamos, mas que deve ser reforçado sempre que possível, é a lavagem das mãos. Mesmo durante o serviço, quando não for viável o acesso a uma pia com água e sabão, é importante que os motoristas e os cobradores tomem todos os cuidados possíveis, higienizando as próprias mãos regularmente.
Isso deve acontecer após manipularem dinheiro ou durante as paradas, utilizando álcool gel 70%. Uma boa medida preventiva é deixar um dispenser de álcool antisséptico para as mãos ao alcance de cada colaborador.
Como esses profissionais ficam mais expostos, devem ter cuidado redobrado para não serem contaminados. O primeiro passo aqui é instruir todos sobre a forma correta de higienizar as mãos.
Mesmo que pareça algo simples e trivial, a grande maioria das pessoas não faz esse processo direito ou o faz de maneira rápida e ineficiente. É necessário limpar e esfregar toda a superfície das mãos, incluindo entre os dedos, as pontas dos dedos, os pulsos e os antebraços. Se o processo for uma lavagem com água e sabão, é necessário esfregar as mãos, pelo menos, por 30 segundos e secá-las com toalhas de papel descartáveis. No caso de higienização com álcool 70%, é importante friccioná-las até evaporar todo o produto.
Distribuição de álcool 70% aos operadores
Fazer a higienização nos transportes públicos também envolve promover a melhor higiene entre os seus operadores. Motoristas, fiscais, cobradores, entre outros profissionais, precisam de uma forma de se manter bem desinfetados, mesmo que não tenham muito tempo disponível ao longo do dia para fazer uma limpeza adequada com mais calma.
A opção para higienizar as mãos no combate ao novo coronavírus, sem a possibilidade da lavagem com água e sabão, é usar o álcool 70%. Por isso, é recomendado que cada colaborador tenha um frasco cheio quando sair para a jornada e que o utilize com alguma frequência.
Também é importante instruir a equipe sobre o seu uso correto. O álcool 70% indicado para a limpeza de superfícies, se usado para higienizar as mãos, pode deixá-las ressecadas. Dessa forma, é importante observar se o produto a ser utilizado é álcool antisséptico para as mãos. Além disso, aplicá-lo em excesso, sem dedicar a atenção e o tempo necessários ao procedimento, pode não higienizar devidamente as mãos, independentemente da quantidade aplicada.
Manutenção de janelas e sistemas de ventilação abertos
É necessário lembrar que o vírus, assim como qualquer doença, tende a se proliferar com maior intensidade em ambientes fechados, onde haja pouca circulação de ar e muita retenção de umidade. Com isso, nem mesmo a melhor higienização nos transportes coletivos terá qualquer efeito notável no combate à pandemia.
Sendo assim, o recomendado é que as janelas sejam mantidas abertas ou o sistema de ar-condicionado seja sempre limpo. Sem isso, os riscos de contaminação aumentam astronomicamente, mesmo com outros procedimentos de limpeza implementados.
Agora que você entende melhor algumas das necessidades na higienização nos transportes coletivos, é hora de implementar esses processos o quanto antes. Observe também todas as recomendações e normas da vigilância sanitária. Desde que essas rotinas sejam realizadas com a frequência adequada e que sejam utilizados produtos profissionais com registro e certificação, será bem mais fácil evitar a proliferação do novo coronavírus ou de qualquer outra doença.
Se quiser mais algumas dicas sobre o tema, veja o nosso artigo acerca de como escolher o melhor fornecedor de produtos de limpeza e esteja ainda mais preparado.