Compreender a importância da Higiene Ocupacional no ambiente de trabalho é imprescindível à manutenção da saúde dos colaboradores e à redução dos riscos de acidentes nas empresas. Amplamente utilizada no universo institucional, essa ciência é baseada em processos que objetivam controlar os riscos ocupacionais que os trabalhadores estão expostos.
Tendo isso em vista, a proposta deste material é explicar a importância da higiene ocupacional, seus objetivos e etapas. Abordaremos, ainda, a influência desse conceito para a qualidade de vida dos funcionários e o quanto ela é essencial para reduzir os riscos ocupacionais e tornar o ambiente mais produtivo, seguro e tranquilo. Acompanhe!
O que é a Higiene Ocupacional e quais são os seus objetivos?
Dependendo do contexto, a Higiene Ocupacional também pode ser chamada de Higiene do Trabalho e Higiene Industrial. As principais metas desse processo estão focadas na antecipação, avaliação, reconhecimento e controle dos riscos ocupacionais típicos do ambiente de trabalho.
Nessa perspectiva, compreende-se que a Higiene Ocupacional está inserida no ramo da segurança e da medicina do trabalho. Entre as propostas mais relevantes destacam-se a criação de estratégias que possam diminuir o prejuízo à saúde e à integridade dos colaboradores que compõem uma instituição..
Logo, a Higiene Ocupacional torna-se um instrumento essencial para proteger a saúde dos trabalhadores ao prever, analisar, controlar e prevenir os riscos e as doenças ocupacionais.
Quais são as principais etapas da Higiene Ocupacional?
Veja a seguir quais são as principais etapas desse processo e sua importância para promover a segurança e a higiene do trabalho!
Antecipação dos riscos
Nesta fase, o profissional responsável por essa função deverá analisar os possíveis riscos ambientais que os colaboradores estão sujeitos no ambiente de trabalho.
Reconhecimento dos riscos
Após a análise, a próxima etapa é a avaliação qualitativa — e quantitativa — dos riscos ambientais. Nessa fase, o ideal é considerar todos os fatores que possam comprometer a segurança e a saúde do trabalhador e promover medidas para evitá-los.
Avaliação dos riscos
Essa avaliação é mais focada nos parâmetros quantitativos dos riscos ambientais mais preocupantes. Para assegurar maior eficácia a esse processo, os limites de tolerância estabelecidos pela normatização regulamentadora nº 15 — referentes às Atividades e Operações Insalubres — devem ser considerados na íntegra.
Controle dos riscos
Na etapa que objetiva controlar os principais riscos, o ideal é estabelecer as medidas preventivas que melhor se adaptam ao ambiente de trabalho. O foco é a garantia de benefícios que protejam a saúde e promovam a integridade dos trabalhadores.
Para esse controle, o profissional responsável pela Higiene Ocupacional utilizará os dados obtidos nas fases anteriores — principalmente na de reconhecimento e de avaliação dos riscos — para executar as estratégias mais adequadas.
Quais são os principais riscos ocupacionais?
No ambiente de trabalho, há riscos ocupacionais que podem comprometer a saúde e a produtividade. Listamos os mais relevantes. Veja quais são:
- riscos causados por agentes físicos: perigos relacionados às condições físicas do local de trabalho, como exposição a ruídos, radiações, umidade excessiva, pressões anormais, calor ou frio intensos;
- riscos causados por agentes químicos: resultam do contato com substâncias químicas sólidas, líquidas ou gasosas sem a devida proteção;
- riscos causados por agentes biológicos: perigos provocados por organismos vivos que causam doenças ou contaminações. Os mais comuns são vírus, bactérias, parasitas e fungos;
- riscos causados por agentes ergonômicos: condições que podem gerar quaisquer tipos de desconfortos ou distúrbios fisiológicos relacionados à falta de materiais ou equipamentos;
- riscos causados por agentes mecânicos: relacionados a fatores ou ameaças resultantes de condições ou de aparelhos tecnológicos inadequados ou impróprios, como máquinas pesadas, por exemplo.
Geralmente, o responsável pela higiene ocupacional em uma empresa é o Técnico em Segurança do Trabalho, o Engenheiro ou um agente que seja especialista nessa área. Esses profissionais devem atuar junto à gestão na busca de estratégias favoráveis à prevenção da saúde e à redução dos riscos ao efetivo.
Qual é a importância da Higiene Ocupacional?
Independentemente do ramo de atuação ou do tamanho da empresa, a Higiene Ocupacional é um dos aspectos mais relevantes para a sustentabilidade dos negócios. Considerando que o efetivo humano é o maior patrimônio de qualquer empresa — sem colaboradores, nenhum negócio progride —, a gestão precisa investir constantemente nesse processo.
Além de assegurar meios para a prevenção da saúde e diminuição dos riscos de acidentes de trabalho, a Higiene Ocupacional influencia na produtividade ao melhorar a qualidade de vida dos funcionários.
A Higiene Ocupacional é uma das áreas que mais ganhou destaque nos últimos anos, principalmente quando se consideram fatores como a saúde do trabalhador, o nível de produtividade e a qualidade no ambiente de trabalho.
Como são grandes os riscos que os colaboradores estão sujeitos, buscar estratégias mais eficazes para evitar a exposição deles a elementos nocivos é fundamental. Além do mais, promover o controle dos agentes — ou processos de produção — que comprometem a saúde do colaborador tem sido um dos grandes desafios da gestão ultimamente.
Priorizar investimentos nessa área é fundamental, já que a constante exposição dos colaboradores a esses riscos podem causar uma série de doenças. Entre os problemas mais comuns relacionados à falta de atenção à Higiene Ocupacional destacam-se questões ligadas à ergonomia.
Além disso, há um risco maior para o desenvolvimento de doenças alérgicas, respiratórias, problemas de coluna e de pele. Também é preciso considerar o aspecto emocional, já que a ausência — ou a ineficiência — de medidas de proteção contribui para a insegurança na execução das tarefas de rotina.
Se a gestão não tomar as devidas providências e não criar medidas favoráveis à qualidade da Higiene Ocupacional, a estabilidade psicológica das equipes pode ser afetada. O primeiro sinal será a queda da capacidade de produção e o aumento das chances de ocorrer desequilíbrios emocionais, como estresse excessivo e depressão, por exemplo.
Nesse contexto, vale destacar que o sucesso e a sustentabilidade de uma organização depende do estado de saúde física e mental de seus funcionários. Tendo isso em vista, fornecer as ferramentas necessárias à promoção do bom desempenho dos trabalhos é crucial. Além de obter resultados mais positivos, isso também influencia o crescimento profissional e promove o equilíbrio na vida pessoal.
Percebe-se, por fim, que a Higiene Ocupacional é essencial à qualidade de vida laboral, pois é um recurso potencialmente favorável à manutenção do quadro de funcionários mais saudáveis, tanto no âmbito físico quanto mental. Logo, os gestores precisam apostar nessa ferramenta, já que, sem ela, é praticamente impossível assegurar o bem-estar e a qualidade de vida nas instituições.
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