Medidas de higiene e protocolos sanitários passaram a fazer parte da rotina de muitas escolas preocupadas em oferecer um ambiente seguro aos seus alunos na volta às aulas, principalmente no pós-coronavírus. Por serem ambientes de fácil proliferação de gripes e outras doenças contagiosas, a necessidade de proteger crianças, adolescentes, professores e colaboradores tornou-se uma tarefa delicada para o corpo docente.

Com a ajuda de médicos infectologistas e especialistas na área da limpeza e desinfecção corporativa, as escolas têm tido o apoio necessário para um retorno seguro as suas atividades costumeiras.

O fato é que a mudança trazida pelo novo coronavírus ocorreu de forma súbita, em meio ao ano letivo e que não possibilitou à classe escolar um planejamento prévio. Todavia, é preciso elaborar novas condutas e rotinas para que o retorno seja o mais tranquilo possível para todos os envolvidos, escola e família.

Neste post, falaremos sobre como proteger os alunos na volta às aulas presenciais. Acompanhe!

Quais são as boas práticas para um protocolo sanitário escolar?

Manter rotinas regulares de limpeza e desinfecção de todas as superfícies

É extremamente importante realizar a limpeza e a desinfecção segura de todas as superfícies de contato manual, tais como corrimãos, catracas, bancadas, mesas e cadeiras. Também merecem especial atenção os aparelhos de uso comum no ambiente escolar, como computadores, elevadores, aparelhos de química e de educação física etc.

É essencial manter limpos e desinfetados todos os ambientes, como corredores, cantina, cozinha, banheiros, vestiários, salas, recepção, entre outros, com saneantes próprios e eficazes no combate de vírus, germes e bactérias. Os produtos utilizados devem sempre corresponder ao objetivo que se tem intenção no respectivo local.

O cronograma de limpeza e desinfecção deve seguir o seguinte planejamento: limpeza concorrente, aquela realizada durante o turno (no mínimo a cada 3 horas ou sempre que for preciso); limpeza terminal, que é um processo muito mais completo e cuidadoso, no encerramento do expediente; e a limpeza imediata, que deve ocorrer no momento de algum incidente. Seu objetivo é evitar acidentes e também o acúmulo de sujidade.

Manter o ambiente arejado e ventilado

É essencial manter as janelas das salas de aula abertas e bem arejadas. Promover a livre circulação do ar auxilia na prevenção de muitas doenças, pois ocorre a renovação do oxigênio e a redução de concentração de contaminantes. Isso diminui as chances de disseminar qualquer agente patogênico.

É preciso considerar que o ar é um dos principais meios pelo qual um agente infeccioso circula. Logicamente, indivíduos confinados em um dado ambiente podem apresentar mais chances de contrair patógenos. Essa situação é amenizada com a livre circulação de ar no ambiente em questão, e essa é a razão para manter abertas as entradas e saídas da edificação.

Limpar periodicamente os condicionadores de ar

Se não for possível manter as janelas das salas de aula abertas e o uso de ar-condicionado for inevitável, é recomendado manter a abertura do ambiente por janelas e portas durante cada intervalo de aula para não ocorrer o confinamento do ar. Como ação preventiva, os aparelhos precisam ter uma periodicidade maior na limpeza e higienização de seus filtros.

Agora, mais do que nunca, é primordial redobrar os cuidados com esses aparelhos e ficar de olho na sua manutenção para evitar a transmissão de doenças. Devido o uso contínuo, os filtros desses aparelhos costumam acumular a poeira que fica em suspensão quando o ar passa por seu interior. Assim, é recomendável aumentar o número de limpezas que são feitas nesses dispositivos.

Instalar dispensers e totens de álcool gel

Para prevenir a propagação de viroses e de outras doenças, recomenda-se a instalação de dispensers e totens de álcool gel nas entradas de alunos, recepção para pais e visitantes, refeitórios, corredores e banheiros, principalmente naqueles locais de maior fluxo de pessoas.

A ideia é buscar sempre promover e orientar os alunos e colaboradores sobre a higienização permanente das mãos. É necessário manter um trabalho de conscientização constante, pois a informação não será assimilada de maneira rápida. Vale fixar cartazes pelos corredores e ambientes de circulação de pessoas, além de promover palestras constantes sobre o tema.

Utilizar lixeiras com tampa e de pedal

As ações para um bom protocolo sanitário devem conter orientações para o correto armazenamento do resíduo. Todas as lixeiras na área escolar não podem ficar abertas e precisam ser do tipo com tampa e pedal para evitar o toque manual.

O recolhimento do lixo é algo de extrema importância para prevenir a propagação de doenças e deve ser retirado com mais frequência. Todo o resíduo precisa ser individualizado em sacos bem fechados. O corpo de funcionários do local precisa estar bem orientado para efetuar os procedimentos em consonância com todos os protocolos legais exigidos.

Realizar o monitoramento de temperatura corporal

Para que seja permitida a entrada de funcionários e alunos no ambiente escolar, recomenda-se que haja aferição de temperatura corporal logo na chegada. Pessoas (quaisquer delas) que apresentarem estado corporal com registro acima de 37,8° não podem manter contato com outras pessoas. Em caso de funcionário, este deve ser dispensado e, se for aluno, deve ser mantido isolado e os pais comunicados imediatamente para poder buscá-lo.

Quais são as medidas que as escolas podem incentivar para proteger seus alunos?

O ambiente escolar é reconhecidamente um meio educador da sociedade. Por esta razão, é fundamental que as ações necessárias para a manutenção da saúde e segurança de alunos e professores sejam ensinadas a todo o momento. Campanhas de incentivo podem ser elaboradas, além das medidas que serão explicadas a seguir.

Usar máscara durante todo o turno e levar (pelo menos) outras duas para troca

As máscaras de 2 ou 3 camadas de tecido são as mais indicadas para a população e precisam ser trocadas a cada duas horas ou, até mesmo, antes para os casos quando ficarem úmidas pela transpiração.

O recomendado é tocar a máscara apenas pelo elástico e não pelo tecido. Quando for trocá-la, deve-se higienizar as mãos antes e depois do procedimento e, após isso, é preciso guardá-la em um saco plástico próprio. Outra recomendação é o uso da máscara em todas as dependências da escola e só retirá-la para as refeições.

A cada utilização, as máscaras de pano precisam ser muito bem lavadas com água e sabão neutro. Para assegurar a eliminação dos microrganismos, basta colocá-las antes de molho em uma solução com água sanitária, peróxido de hidrogênio ou quaternário de amônio e, depois de secas, passar a ferro quente dos dois lados. Assim, é assegurada que ela esteja pronta para uma nova utilização.

Higienizar as mãos antes e após cada atividade

O recomendado é higienizar as mãos com álcool gel 70% e, sempre que possível, lavar as mãos com água e sabão por, pelo menos, 30 segundos. Isso deve acontecer antes e depois de cada atividade escolar, antes das refeições, após o uso do sanitário e, principalmente, antes e depois de trocar a máscara. Também deve ser feito após espirrar ou tossir, caso isso venha a acontecer.

É importante que, tanto a escola quanto a família, ensinem às crianças a lavarem as mãos de forma adequada. Ensinar a esfregar as palmas, o dorso, os pulsos, as pontas dos dedos e entres os dedos. Depois, secar as mãos com toalhas de papel e descartá-las na lixeira. Cartazes fixados em pontos estratégicos da escola ajudam a lembrar os alunos sobre essa rotina de higiene.

Usar lenços e toalhas de papel descartáveis

É muito importante que os alunos tenham consigo lenços de papel descartáveis para realizar a higiene nasal. A escola deve disponibilizar toalhas de papel descartáveis em todos os banheiros para que os alunos façam o uso após a lavagem das mãos e para que possam descartá-las em seguida em lixeiras com tampa e pedal (não pode haver contato com o local no qual se dispensa o lixo).

Outra boa orientação é que, caso a torneira não seja automática, utilize-se a toalha de papel para fechá-la. Os banheiros são grandes concentradores de germes e bactérias, pois são locais úmidos e usados para fazer a higiene. Tocar seus itens sem a devida proteção não é recomendável em qualquer situação.

Cultivar a etiqueta respiratória

Ensine os alunos que ao espirrar ou tossir deve-se cobrir o nariz e a boca com lenço de papel e higienizar as mãos em seguida. Na falta do lenço, use a parte interna do braço, na área superior da manga da blusa. Explique que eles devem evitar o hábito de tocar o nariz, os olhos e a boca para preservar a saúde.

No final das contas, a grande necessidade é evitar que as gotículas que saem após um espirro ou tosse sejam liberadas ao ambiente no qual se está no momento. No caso de locais confinados (onde não é possível estar com as portas e janelas abertas), a falta de cuidados pode tornar a atmosfera local com microrganismos presentes. Consequentemente, isso fará mal para todos os frequentadores da sala.

Não compartilhar materiais individuais

É preciso incentivar os alunos a trazerem os objetos de uso pessoal de casa, como garrafinhas de água. É imprescindível lembrar que eles não devem ser compartilhados. Para evitar a troca dos objetos acidentalmente, como mochilas, cadernos, livros etc., é importante identificá-los com etiquetas grandes e visíveis ao estudante.

Além disso, todos os objetos que serão utilizados pelos alunos devem ser higienizados antes. Isso deve ser bem observado pelos pais ao enviar seus filhos à escola. Em creches então, a situação é ainda mais delicada. Por isso, é preciso que os brinquedos sejam lavados com água e sabão antes de serem entregues às crianças.

Orientar a manter o distanciamento

O mais difícil será orientá-los para manter o distanciamento uns dos outros, mas será preciso e necessário esse entendimento. Além disso, há professores e alunos do grupo de risco que precisam manter-se afastados. A princípio, as salas de aulas devem possuir grupos pequenos de crianças e adolescentes, fazendo o revezamento em um método variado de atividades presenciais e não presenciais durante a semana.

Deve haver um espaçamento maior entre as carteiras dos estudantes e é primordial o uso de espaços ao ar livre para as atividades pedagógicas ou de educação física. Além de escalonar horários diferentes de entrada, recreio e saída.

Por fim, é importante contar com bons produtos de limpeza na hora de realizar a higiene e desinfecção da sua instituição de ensino. Agora, você já sabe como proteger os alunos na volta às aulas.

A Thag Mix Professional cuida da sua saúde criando ambientes seguros e protegidos e faz isso por meio de sua linha de produtos para limpeza profissional. Assim, pode-se garantir uma segurança muito maior para crianças e professores envolvidos no processo de aprendizagem.

Viu como proteger os alunos na volta às aulas presenciais? Então, não perca tempo e entre em contato conosco para conhecer nossos produtos e serviços!

WhatsApp